Concreto - Análise de vigas submetidas à força cortante
Viga de concreto armado, biapoiada, com um carregamento de duas cargas concentradas. Modos de Ruptura Uma viga armada pode ir à ruptura por diversos modos. O modo vai depender do arranjo, da quantidade, e da proporção relativa das armaduras longitudinal e transversal, assim como do carregamento que é submetida. Os possíveis modos de ruptura são: Ruptura momento-compressão Característico de peças submetidas à flexão simples. Ocorre esmagamento do concreto e, em geral, escoamento da armadura tracionada. Ruptura cortante-tração Ocorre por causa da deficiência de armadura transversal que não é capaz de resistir à solicitação, separando a viga em duas partes. Ruptura momento-cortante-compressão A deficiência (ou arranjo inadequado) de armadura transversal provoca o avanço exagerado das fissuras diagonais, levando à ruptura da seção devido à redução da zona comprimida necessária ao equilíbrio da seção. Ruptura cortante-compressão Ocorre esmagamento da diagonal comprimida do concreto junto à alma da viga. Esta ruptura pode acontecer em vigas de alma muito fina, geralmente de seção "T". Ruptura por escorregamento da armadura longitudinal junto aos apoios externos Devido à ancoragem insuficiente e, da fissuração diagonal que provoca uma translação do diagrama de resultante de tração na armadura longitudinal (decalagem). Método de verificação O modelo de treliça generalizada é composto pelos seguintes elementos: - o banzo inferior tracionado corresponde à armadura longitudinal e o banzo superior encontra-se comprimido, - diagonais comprimidas de concreto que estão inclinadas com um ângulo que pode variar de 30° a 45°, - a armadura transversal corresponde aos pendurais, inclinados de 45 a 90 graus em relação ao eixo longitudinal da viga.