A Resistência dos Materiais na UFBA
Disciplina comum a diferentes cursos de engenharia da Universidade Federal da Bahia aplica matemática e física avançadas para resolver problemas práticos de engenharia.
Os conceitos introduzidos na disciplina Resistência dos Materiais I são válidos para diferentes áreas da engenharia. Por isso, na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Poli-UFBA), as turmas são misturadas - estudantes de engenharia civil, que cursam as aulas no quinto semestre, aprendem o mesmo conteúdo que os alunos de engenharia mecânica, engenharia de minas, entre outros. 'Isso é um desafio para quem leciona', afirma o professor Alexandre Macêdo Wahrhaftig, que dá aulas nessa cadeira na UFBA. 'Para contextualizar o conteúdo para estudantes de civil, exemplificamos com estruturas em balanço; já no caso do estudante de engenharia mecânica, o exemplo mais concreto envolve problemas com alavancas', comenta.
Independentemente do curso de origem, o estudante que almeja um bom desempenho deve ter domínio dos conceitos de cálculo, física, mecânica geral e estática trabalhados nos semestres anteriores. Ainda assim, o professor Alexandre reserva 25% das aulas do semestre para relembrar e consolidar tópicos como esforço normal, esforço solicitante, momento torçor e momento fletor. Só depois são trabalhadas as questões práticas do curso de 102 horas, que ele considera denso: problemas de barras submetidas a carregamentos axiais, de peças submetidas ao cisalhamento, concentração de tensões e análise de tensões. Problemas de torção e flexão, que ele julga mais complexos, ficam para o final do curso, quando todo o programa já foi coberto.
Fonte: Revista Téchne - PINI